quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vida sem armas


A Campanha Nacional do Desarmamento 2011 atingiu em seis meses, o número de armas recolhidas na campanha de 2008/2009 uma marca de 30 mil armas de fogo. A Campanha do Desarmamento tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para retirar de circulação o maior número de armas de fogo possível e contribuir para a redução da violência no País. A estudante Ana Paula, 16, vê esta iniciativa muito positiva para toda a sociedade. “De pouco em pouco a campanha consegue retirar de circulação muitas armas de fogo que estariam nas ruas causando possivelmente a morte de muitas pessoas inocentes, aqueles pais de família que não têm nada haver com a situação”.

Estudos como o mapa da violência , divulgado em fevereiro deste ano pelo Ministério da Justiça, apontam diminuição da violência e queda nos índices de homicídio no período das campanhas anteriores. Portanto, a medida se mostra eficaz e cumpre determinação do Estatuto do Desarmamento. Metade das armas entregues na campanha são revólveres (15,4 mil), especialmente os de calibre 38. Armas de grande porte, como fuzis (77), rifles (419), espingardas (4.049), entre outros, representam 20% do total. “A penalidade para as pessoas que forem flagradas portando uma arma de fogo irregular é de 2 a 4 anos de reclusão, e no caso de arma de uso restrito é de 3 a 6 anos” afirma o delegado da Policia Federal Geraldo Barizon Filho.

A iniciativa atual para a entrega das armas traz quatro novidades: o anonimato para quem entregar a arma; a inutilização imediata do artefato; a ampliação da rede de recolhimento de armas; e a agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias. “O cidadão que tiver arma legal ou irregular deve ir na delegacia de policia federal na rua 15 de novembro, não será identificado e posteriormente receberá uma numeração juntamente com uma senha para ir no banco do Brasil na opção desarmamento e retirar o valor da indenização que variam de 100 a 300 reais” explica Barizon.

Já a partir do ano que vem às pessoas que entregarem sua arma não receberam remuneração e terão sua identidade revelada.Em outubro, o Ministério da Justiça assinou com Ministério da Defesa e o Conselho Nacional de Justiça, acordo para viabilizar a destruição de armas que estão sob a guarda de fóruns e tribunais em todo o país. Estima-se que o total chegue a 700 mil, incluindo armas brancas.


Amanda Zopelaro

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aulas até Janeiro: Escolas do Estado sentem dificuldades para fechar o ano letivo


Em função da greve ocorrida neste ano de 2011, a Secretariade Estado da Educação (SED) estipulou, em 27 de outubro, três datas para o encerramento das aulas na rede pública estadual. As datas estipuladas pelo estado são 20 e 30 de dezembro, e até mesmo 6 de janeiro de 2012, mas a noticia não agrada alunos e professores da rede publica. A decisão do estado segue critérios de acordo com os dias que cada escola ficou paralisada.

A Diretora da Escola de Educação Básica Holando Gonçalves, Ivonete Machado, 42, explica que as datas estipuladas ainda não suprem a necessidade, ela conta que muito conteúdo vai ficar atrasado e que não tem como segurar os alunos até janeiro de 2012. “Foram sessenta dias de greve, muito conteúdo foi perdido. Se as aulas forrem prolongadas até as datas estipuladas pelo governo, ainda assim, vejo que o aluno sairá prejudicado, e ainda não podemos esquecer da semana de recuperação, e que muitos alunos viajam com os pais.”

Os alunos da rede estadual de ensino também se sentem prejudicados pela possibilidade de ter aula até Janeiro de 2012. Gabriela Keis, 17, estudante do terceiro ano do ensino médio, conta que a formatura e os preparativos para a viagem de final de ano foram atrasados devido a paralisação dos professores. “A formatura irá acontecer na semana do Natal, e a viagem que minha família ia fazer nesta mesma semana, teve que ser adiada para a última semana do ano.” Explica a estudante.

Já para a professora de matemática, Julia Kazmierski, 45, admite que ainda dá tempo de passar o conteúdo atrasado, mas o problema encontrado por ela estaria na presença dos alunos e na disposição dos mesmos. “Vejo na sala que os alunos não agüentam mais, esse período de final de ano traz a sensação de férias e festas, os alunos não querem mais ficar na sala e por isso as aulas não são tão produtivas como deveriam”

As novas matrículas para 2012 estão previstas para final deste mês e as rematrículas já estão acontecendo. No próximo ano as aulas devem iniciar no dia 14 de fevereiro, mas os professores deverão estar na escola no dia 8. A data foi acordada com a Federação Catarinensedos Municípios (Fecam), em função do transporte escolar.


   

Orientações repassadas às Gerências Regionais de Educação e às escolas

Nas unidades escolares que não tiveram prejuízo de dias letivos por motivo de greve, os conselhos de classe seguem agenda estabelecida pela própria escola no início deste ano. O término das aulas e demais atividades escolares será até 20 de dezembro.

As escolas que paralisaram até 21 dias letivos por motivo de greve fizeram reposição de dez dias letivos durante o recesso escolar, que ocorreu de 18 a 29 de julho e no feriado de 7 de setembro. Ainda terão de repor as aulas nos pontos facultativos desta sexta-feira (27) e no do dia 14 de novembro. Além disso, terão oito sábados (a definir) para a entrega de boletins, realização de conselho de classe participativo ou organização de atividades científico-culturais. O encerramento do ano letivo deverá ocorrer até 30 de dezembro.

Nas escolas onde a paralisação aconteceu entre 37 e 42 dias letivos, também em função da greve, o termino do ano letivo está previsto para 6 de janeiro. Terão oito sábados para entregas de boletins, dois para conselhos de classe e quatro para atividades científicas, esportivas e culturais.

Também terão reposição de dez dias letivos entre 12 e 23 de dezembro, cinco dias para a revisão das atividades de aprendizagem, entre 26 e 30 de dezembro, cinco dias destinados às provas finais entre 2 e 6 de janeiro de 2012.

Samira Mara

Reconstrução de Rio do Sul após enchente

No auge da enchente, em setembro, o prefeito de Rio do Sul, Milton Hobus, impôs uma meta: Reconstruir a cidade da catástrofe em 30 dias. Aos 53 anos de vida, ele viveu um de seus maiores desafios, reconstruir uma cidade pela qual teve 70% de seu território embaixo d’água. Hobus nasceu em Rio do Sul, vivenciou as enchentes de 1983 e 1984, quando a casa dele foi tomada pela água. Em novembro, novamente. Perdeu tudo que tinha em casa, além de uma de suas fábricas. A família ficou ilhada no apartamento da filha, no Centro, e mesmo assim, ele passou os últimos dias ajudando a comunidade e tomando decisões, como a que determinou o toque de recolher, para evitar saques ao comércio e manter a ordem na cidade.

Sem dúvidas foram momentos difíceis, e na medida em que a água ia baixando, o cenário da cidade ia cada vez mais se parecendo ao de uma guerra. Muitas pessoas não acreditavam que o Rio Itajaí-Açu iria ultrapassar os 10 metros. Desde 1983 e 1984, a cidade não tinha tido enchentes nestes níveis.  Há inúmeros relatos de pessoas que abandonaram suas casas, e levaram apenas a roupa do corpo.


Djuan Daniel Dubiela, 24 anos, é um morador que mora muito próximo ao Rio, e relata que mesmo com essa proximidade, ele e sua família eram um dos muitos que não acreditavam que a água chegaria tão alto. “Quando estava voltando do trabalho e indo para casa, vi que a água já estava entrando na rua, deu tempo de eu recolher algumas roupas, colocar no sótão e sair correndo.”


Circular pelas ruas de Rio do Sul é arremessar a memória num turbilhão de flashbacks. Em cada esquina, em cada casa, em cada rosto, uma lembrança da enchente que deixou 2 mil pessoas desabrigadas e 10 mil desalojadas. Na cidade pousavam helicópteros, barcos atracavam, e pessoas dormiam em abrigos, é como uma cicatriz que esta apenas começando a se cicatrizar. 

Localização da casa de Djuan Daniel

“Mesmo que ja tenha passado quase 3 meses, na minha rua há casas que ainda não foram abertas após a enchente, os moradores abandonaram completamente e ainda há muita lama no local. Já na minha situação, logo quando a água foi baixando, já começamos a limpeza, e apesar de a casa estar totalmente limpa, ainda falta repor muitas coisas, mas estamos indo com muita calma e planejando tudo, para que quem saiba na próxima, a perda não se torne tão grande”.  Relata Djuan.

“Logo quando a água abaixa a primeira visão ao entrar em casa é de muita lama!”

O prejuízo, segundo a prefeitura de Rio do Sul, chega a R$ 400 milhões. No levantamento feito pelo governo estadual, a cidade teve uma perda de R$ 64, 3 milhões apenas em infraestrutura.


O governador Raimundo Colombo esteve em Rio do Sul para destinar recursos do Estado em convênios com o município, no valor de R$ 3,2 milhões, no esforço de reconstrução da cidade. Na ocasião, Colombo afirmou que é dever do Estado atender ao chamado para reconstruir as cidades atingidas pelas chuvas.


Quem passa pelos três terrenos pelo qual todo o lixo da cidade foi depositado já tem uma surpresa. Os montes de entulho sumiram. Foram 13 dias de trabalho intenso para retirada de todo o lixo. Eram montanhas de peso, 18 mil toneladas. Por dia mais de 20 caminhões levavam todo o entulho até a pedreira desativada em Ibirama (SC).

Curioso em meio aos entulhos a procura de algo que possa reaproveitar

Hoje quem chega em Rio do Sul já não percebe que a cidade decretou estado de calamidade publica, toda a população desde o inicio uniram forças e juntas conseguiram fazer  um cenário de guerra voltar ao que era antes, uma cidade limpa, bem estruturada e florida.


Catedral de Rio do Sul, Centro


Caroline Beber

sábado, 26 de novembro de 2011

Esperança e força em forma de música

 


De corredores escuros e tristes para corredores cheios de música e esperança, este é o objetivo do programa "Música no Hospital" que iniciou dia 9, quarta-feira na Maternidade e Hospital Evangélico de Brusque em parceria com a Fundação Cultural. As primeiras apresentações começaram as 16h00min, com os artistas João Luiz Oliveira, Didi Maçaneiro e Mimi Reis.

"Conversamos previamente com os pacientes, os que demonstraram interesse na música terão a porta do quarto aberta para interagirem e apreciarem as canções dos artistas", explicou a coordenadora do programa e funcionária do hospital, Adriana Dalago.

A aceitação foi surpreendente, acompanhantes de quarto foram às portas para ouvir as apresentações. Foi isso que fez Simone Knihs, 38 anos, que estava no hospital acompanhando as primeiras amamentações de sua Neta Valentina. "Eu acho bem legal esse tipo de atividade para levar alegria às pessoas. Eu estou aqui pelo nascimento da minha neta, mas a maioria dos pacientes lutam contra alguma doença e a música os ajuda neste momento"  disse Simone, sobre as apresentações assistidas. 

A música além de distrair, atua em uma área do cérebro responsável pela parte emocional, ela toca as pessoas além, de ajudar na recuperação dos pacientes.

De acordo com o superintendente da Fundação Cultural Didi Maçaneiro, a atividade "Música no Hospital" é um projeto piloto na cidade e a musicoterapia tem feito grandes avanços nas últimas décadas. Sua expectativa é de que o projeto funcione e beneficie não somente pacientes, como torne também o hospital um local sem muita tristeza e que da música surja uma motivação. "Então, é importante cantar e deixar a música tocar nossas feridas e acalentar as enfermidades", finalizou Didi.

O Projeto Música no Hospital inicialmente terá duração de seis meses, o próximo encontro musical será dia 21 de dezembro.


Olga Luisa dos Santos

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Comércio de Itajaí aposta no Natal

Faltando quase um mês para um dos feriados mais lucrativos do ano, lojistas e comerciantes de toda a cidade já estão preparando o comércio com enfeites natalinos, produtos típicos e promoções. Hoje, cerca de 95% dos comerciantes já aderiram a essa estratégia procurando atrair clientes e garantir, sem dúvida, bons lucros para a comemoração.


  Vitrini com decoração natalina

Joana Paz é vendedora de uma loja de roupas do Centro. Ela conta que a loja já está preparando muitas novidades e promoções para o aumento das vendas. “Os dias que antecedem o Natal são muito importantes, Sempre preparamos muitas novidades e promoções para atrair o cliente, também estamos com muitas esperanças com a saída do FGTS e também do 13° salário que com certeza irá aumentar as vendas”, contou.


Daiane Amaro tem uma loja especializada em decoração e para ela esse período também é muito lucrativo. "As datas comemorativas são muito importantes no ramo de decoração. O Natal não é muito diferente delas, pois, aqui vendemos bem vários produtos natalinos, como luzes, bolas, fitas decorativas e árvores de Natal", comenta.

Coroa do Advento, um dos objetos de decoração mais procurados no Natal

As expectativas são que o aumento das vendas de roupas seja mais de 6%, já as estimativas para os eletrodomésticos é  mais alta com 12,4% e os supermercados devem receber um aumento de vendas de 10,6%. O presidente do CDL de Itajaí José Dada garante que esse ano vai ser um dos melhores natais dos últimos tempos. “Eu acredito que esse vai ser um final de ano inédito, até porque todo o comércio de Santa de Catarina está em grande crescimento, nossa cidade irá atingir um crescimento nas vendas de 12% a 13% relacionado ao ano de 2010”, explicou.


Daniele de Sousa

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Canteiro de obras: a reurbanização de Balneário Camboriú

Nova iluminação, chuveiros e ciclovias. Rede de canalização de água, faixas elevadas para valorização de pedestres e um sistema subterrâneo de fornecimento de energia elétrica. Estas são algumas das mudanças que estão sendo implantadas em Balneário Camboriú a fim de revitalizar diversos pontos da cidade e proporcionar maior conforto e comodidade para moradores e turistas.

Para fazer frente às demandas atuais do crescimento populacional e do turismo, a prefeitura balneo-camboriuense está investindo em infraestrutura urbana e desenvolvendo uma completa reengenharia na cidade. De acordo com o Secretário de Obras, Valmir Pereira, a revitalização do Calçadão da Central irá substituir a rede elétrica aérea por um sistema subterrâneo de fornecimento de energia, transformando a área em um centro de vivência seguro e de alta qualidade.


Calçadão da Central

A Avenida Atlântica, na orla da Praia Central, também está sob intensa transformação. Uma rede de canalização de água para minimizar alagamentos causados pelas chuvas é implantada na via. Segundo o Secretário, a galeria vai acabar com o antigo problema de esgoto pluvial desaguando diretamente na praia. “Embora seja somente água da chuva, deixa mau cheiro e torna o mar impróprio para banhos”, afirma Valmir.

Avenida Atlântica

O novo mobiliário urbano da Avenida Atlântica, composto por iluminação, lava-pés e chuveiros para a praia, além de segurança, oferecerá conforto aos banhistas - questão essencial para uma cidade que exerce a atividade turística em tamanha escala. Balneário Camboriú, segundo o Censo 2010, possui 107 mil habitantes. Sua população flutuante, entretanto, pode atingir até mesmo um milhão de pessoas durante a alta temporada. Para o arquiteto Vinícius Lange, apesar do incômodo gerado pelas obras, a intervenção do poder público na paisagem urbana em Balneário Camboriú está sanando deficiências urbanas. “Por ser polo indutor de turismo e endereço de milhares de visitantes a cada ano, todo investimento feito na cidade certamente é bem vindo e aproveitado”.



A reengenharia no trânsito da Terceira e Quarta Avenidas modificou o fluxo das vias - que agora possuem sentido único - buscando maior mobilidade urbana e de tráfego para os automóveis. A implementação de ciclovias ao longo de ambas as avenidas também proporciona segurança aos ciclistas, que não necessitam mais disputar espaço com os carros para se locomoverem. O arquiteto, entretanto, acredita que para haver melhora considerável no fluxo de veículos, o poder público deveria investir forte em um sistema de transporte qualificado que pudesse integrar diferentes modalidades como ônibus, bondes elétricos e bicicletas. “Esses sistemas não são novidades no mundo e poderiam muito bem ser implantados em nossa cidade”.

Vinícius Lange também felicita a valorização que tem sido dada, principalmente, ao pedestre. As travessias elevadas - aplicadas em diversos pontos da cidade – permitem que os transeuntes se locomovam de um lado para o outro da via no mesmo patamar das calçadas e com maior segurança.


Travessia Elevada

Conforto ou transtorno?

Tantas obras, porém, têm causado transtorno e confusão. Engarrafamentos, mudanças no fluxo do tráfego e stress no trânsito são situações diárias enfrentadas pelos moradores da cidade. A universitária Morgana Adada, 19, que vive em Balneário Camboriú, aprova as obras de revitalização urbana e acredita que quando concluídas, trarão benefícios e conforto aos balneo-camboriuenses e turistas. Afirma porém, que até o momento só têm gerado desordem e transtorno. “As soluções adotadas foram boas, mas cada medida deveria ser feita separadamente. Dessa maneira, acredito que não ocorreriam engarrafamentos com tamanha intensidade no trânsito da cidade”.

Estando a vésperas do verão, muitos moradores duvidam do término das obras até o início da temporada. Morgana acredita que as ações até podem ser finalizadas, porém não de acordo com o projeto inicial. Já para o arquiteto Vinícius Lange não há dúvidas, por se tratar de uma época muito próxima ao início da temporada as obras certamente não serão concluídas. Qual é a sua opinião?


Marina Baldissera

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Itajaí e você na Volvo Ocean Race


Considerada um dos maiores eventos do calendário esportivo mundial, Volvo Ocean Race a regata de volta ao mundo, passará na cidade de Itajaí em abril de 2012, a única parada da VOR na América do Sul nesta edição. Visando aumentar o desenvolvimento por meio do evento, a cidade já começou a tirar vários planos do papel, como o projeto da Vila da Regata e os 24 projetos vencedores do concurso “Projetos para Itajaí”, e promete fazer bonito agradando bastante como cidade participante.
A Volvo vem impulsionando o turismo nas cidades-sede e com Itajaí não será diferente, a comitiva juntamente com o Prefeito de Itajaí  que foram para a largada da Volvo em Alicante na Espanha, voltaram com muitas expectativas. O evento será uma oportunidade para o futuro turístico e econômico além de divulgar Itajaí e Região para o mundo. “Quem ganha é Itajaí, na divulgação da cidade, mas toda a nossa região todo o nosso Estado e o Brasil também ganham porque a parada é no Brasil. Nós vamos ter muita gente da Argentina do Uruguai e de outros países da América Latina, vindo a Itajaí, então acho que esse evento é muito importante para a nossa economia”, enfatizou o Prefeito Jandir Bellini.

Um evento desses significa emprego, ocupação, turismo, promoção da cidade e principalmente um investimento em infra-estruturar e desenvolvimento para Itajaí. “O aprendizado para a gente vai ser muito grande não tenho duvidas que vamos fazer um bom trabalho e que essa vai ser a melhor etapa, porque nós estamos com garra e queremos mostrar para o mundo que sabemos fazer um evento desse porte”,  falou  o Deputado Federal Paulinho Bornhausen.
Nossa cidade tem algo de diferente e especial, temos algo que nenhuma das outras paradas tem que é a hospitalidade, o carinho e a alegria do povo. O aposentado Sidnei José, 64, acredita que a Volvo Ocean Race é um grande passo para a cidade, mas acha que a comunidade deve estar envolvida no evento.“É muito importante que a comunidade de nossa região se envolva nesse espírito, mostrando em primeiro lugar que nós amamos a nossa cidade e a nossa gente e que sabemos muito bem como receber as pessoas que chegam a Itajaí e em nossa região”.
A responsabilidade não é pouca, mas o município de Itajaí  está no caminho. As expectativas para a abertura da vila da regata são para o dia 5 de abril, quando estão previstos para chegar os primeiros barcos. A Regata da Volvo Ocean Race em Itajaí acontece no dia 4 de abril e permanecer até o dia 22.




Amanda Zopelaro

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Caixa altera calendário de letras para saque do FGTS em Rio do Sul

A Caixa Econômica Federal iniciou, no dia 3 de novembro, o atendimento para liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores da cidade de Rio do Sul (SC), em decorrência das chuvas. O município decretou estado de calamidade pública e por isso o trabalhador poderá sacar o valor integral de suas contas de FGTS. A central de atendimento foi montada no Centro de Eventos Hermann Purnhagen e está com o funcionamento de segunda a sábado, das 9h ás 18h. O cronograma de letras sofreu mudanças, desde o dia 17 de novembro. Cada uma das letras estipuladas ganhou dois dias para atendimento, ou seja, moradores com nomes cujas iniciais comecem com a letra R, antes prevista para ser atendida apenas dia 16 de novembro, agora passarão a ser atendidos dias 16 e 17 de novembro. 

 Enchente em Rio do Sul - 09/09/2011

As centrais contam com a ajuda de funcionários da CAIXA de diversos estados brasileiros que em conjunto com os servidores locais do banco, prestam informações e procedem a liberação do FGTS. A liberação dos recursos será de acordo com a letra inicial do nome do trabalhador. O cronograma que seguia até o dia 24 de novembro, agora foi prolongado até o dia 26. Após esta data não será possível encaminhar o saque do FGTS.

Segue abaixo os documentos necessários para requisitar o saque. É obrigatória a apresentação original e de uma fotocópia dos seguintes itens:

- Carteira de Identidade
- CPF
- Cartão do PIS ou Cartão Cidadão
- Carteira de Trabalho
- Comprovante de endereço – Em nome do trabalhador


Novo Calendário - Dia/Letra
14/11 - C 
16/11 - R
17/11 - R 
18/11 - S 
19/11 - S 
21/11 - J
22/11 - J 
23/11 - M
24/11 - M 
25/11 - A
26/11 – A


Caroline Beber

Itajaí fica em 6º colocação no Jasc

Encerraram-se no último domingo (20), em Criciúma, a 51º edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC). Itajaí concluiu sua participação na competição em 6º lugar com 109 pontos conquistados, duas posições a mais que no ano passado quando ficou em 8º lugar.

Confirma a classificação da nossa cidade nos quadros abaixo:

QUADRO FINAL DE MEDALHAS
PONTOS
FLORIANÓPOLIS
235
CRICIÚMA
182
JOINVILLE
168
BLUMENAU
157
CHAPECÓ
113
ITAJAÍ
109


QUADROFINAL DE TROFÉUS
OURO
PRATA
BRONZE
FLORIANÓPOLIS
11
3
12
JOINVILLE
8
4
2
CHAPECÓ
5
2
4
BLUMENAU
4
7
5
ITAJAÍ
4
6
3

QUADRO FINAL DE MEDALHAS
OURO
PRATA
BRONZE
FLORIANÓPOLIS
45
31
32
JOINVILLE
42
40
30
ITAJAÍ
23
25
29
BLUMENAU
22
33
20
CRICIÚMA
21
30
36


Para o Superintendente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (FMEL), Álvaro Provesi, a participação de Itajaí poderia ser ainda melhor, pois mais 26 pontos no tênis feminino e na ginástica artística masculina que não foram computados por não haver número suficiente de cidades participantes. "Hoje já iniciaremos o planejamento para o JASC 2012 que acontecerá em Caçador. Queremos agradecer nossos atletas e técnicos que defenderam Itajaí com muita garra e determinação. Temos certeza de que no próximo ano iremos melhorar ainda mais nossa marca" finaliza.


Atletas de Itajaí se destacam internacionalmente

Os atletas de Itajaí estão conquistando seu espaço no cenário esportivo internacional. Neste ano três atletas que jogam por Itajaí e representaram a cidade no Jasc, se destacaram na seleção Brasileira e competiram no Pan-Americano do México.

No handebol, Ales Silva, conquistou medalha de prata no Pan-Americano 2011, que aconteceu na cidade de Guadalajara, no México. Itajaiense do bairro Cordeiros, Ales iniciou sua carreira no handebol aos 11 anos, na E.B Melvin Jones. Aos 14 anos ganhou uma bolsa de estudos no Colégio São José, onde passou a treinar com a técnica Cláudia Monteiro. Apenas dois anos depois, aos 16, Ales entrou para a Seleção Brasileira de Handebol, na categoria cadete. Passou por todas as outras categorias até chegar a adulta onde continua até hoje. Pela nossa cidade o atleta jogou até os 19 anos, antes de ir morar na Espanha, onde hoje joga pelo time Naturhouse La Rioja, da cidade Logroño. 

"Infelizmente perdemos a final do Pan-Americano para a Argentina, que é nosso principal adversário nos últimos anos. Assim não nos classificamos para as Olimpíadas de Londres ano que vem. Foi uma competição muito interessante, sobretudo pelo fato de haver várias modalidades envolvidas, e gente de vários lugares" conta Ales.


Itajaí também conta com Valéria Kumizaki, atleta do caratê. Lutou no Pan-Americano na categoria shiai-kumite individual feminino -55 kg, conquistando medalha de bronze. Nossa atleta chegou bem perto de repetir em Guadalajara a medalha de prata conquistada nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007. Mas, na semifinal ela perdeu por 3 a 1 para a americana Sannon Nishi. Treinada em Itajaí pelo técnico Eurico Shopichacki, a bicampeã pan-americana da modalidade se despediu do México com um bronze.


"Eu entrei para ganhar, infelizmente não deu. Estou chateada porque lutava pelo ouro, mas, contente pela participação" fala a atleta.

Já no triatlo o atleta Diogo Sclebin, trocou a camisa de Itajaí pela da Seleção Brasileira. Considerado um dos atletas mais completos do país, Diogo ficou em quinto lugar no triathlon do Pan.

"Antes de defender a seleção brasileira me sinto defendendo meu sonho. Representar o Brasil como atleta significa extrema persistência, pois mesmo com todas as dificuldades que um atleta profissional encara no país, continuamos na luta, o que engrandece ainda mais o êxito" conta.


Samira Mara